terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reflexão Andando com Cristo 23 – Breve pós modernidade

Olá queridos, que bom tê-los novamente por aqui! Entendo a sua dificuldade de estar aqui todos os dias, mas se for pelo menos de vez enquanto alegro-me.

Acho que blog é uma tentative de aplacar a solidão das pessoas, todos os dias quando estou aqui escrevendo me sinto em meio a uma multidão. No entanto, tão virtual, que pena! Veja em quê estamos nos transformando. Pessoas querendo pessoas, mesmo que seja virtualmente. Somos produtos de um momento cibernético, fruto de uma geração de telas iluminadas. Enquanto ferve o silício em nossas veias, esfria-se o sangue que já foi quente um dia. Lembra daquela respiração ofegante? Daquele perfume dos amantes loucamente apaixonados? Pois é, estamos trocando tudo isso por breves encontros em telas. E a telas também se disputam para ter a sua atenção, são informações de todas as naturezas, todas as cores, todos os gostos: tem gostos exóticos, gostos bizarros, gostos amáveis, gostos alegres, gosto com gosto, gosto sem gosto, o que vale mesmo é a disputa pelo seu tempo. Sem falar que a televisão insiste em não perder essa briga, então, parte para o embate em forma de apelos: apelam pela distruição dos lares, apelam pelo uso exagerado do sensual, apelam pelo processo de libertinagem, para o lesbianismo, e por aí vai. Os cinemas na sua tentativa de ganhar também o seu espaço não perde tempo, vai direto aquilo que mais interessa ao público, com filmes tremendamente violentos, outros exageradamente explícitos que tornam mulheres objetos o tempo todo, e agora temos a febre do “Crepúsculo”, e vejam vocês, um vampiro “do bem”, amável e protedor, digno de ser seguido, acreditem já existem adolescente dizendo ser seguidor do vampiro por conta do filme. Será que eles não entendem que não tem nada de verdade ali, como diz na própria sinópse do filme ser aquilo uma ficção, ou seja, algo que surgiu na mente de alguém brilhante que soube com maestria passar a sua mensagem. Sabe por que isso? Estamos tão vazios por dentro que qualquer coisa é capaz de nos encher. Qualquer coisa nos completa. Por isso buscamos tão pouco, essa é a razão de queremos quase nada.

Puxa quanta lamentação, quando vejo filme como mad max, com mensagem apocalíptica, no deserto australiano onde se vive dias de caos com gangues de motociclista disputando o poder e aterrorizam a população por um pouco de gasolina, ou mesmo filmes como Waterworld que mostra o desepero por água potável. Entendo que um dia vamos estar aqui desesperados por compania, por alguém que posso ficar ao nosso lado, alguém que dispunha de um pouco de tempo e dedicação a nós, acho que será o nosso momento apocalíptico que a bíblia chama de “o amor de muitos se esfriará”.

Amados, não queremos isso, não é verdade? Então vai aqui a sugestão de alguém que ama viver no meio de gente, procure seus amigos, esteja sempre por perto deles, busque o seu momento de comunhão na sua comunidade de fé, seja comunitário não se transforme e uma pessoa só no meio da multidão. Chore aos pés de Deus, crie uma grande amizade entre você e o Pai Nosso que está nos céus. Faça da oração do pai nosso bíblico a sua rotina diária. Seja amável com os outros, seja doce com o próximo, procure ajudar alguém naquilo que você pode, busque a sua família para juntos serem um ambiente de amor e Paz.

Sei que devo ter falado demais hoje. Mas lembre-se de uma coisa, eu amo vocês. Fica na Paz de Deus e que o Seu amor seja tremendamente apaixonado por você cada vez mais.

Bjs à todos e até amanhã.

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