O profeta Isaías, ao se referir à grandeza de Deus e à confiança que nEle deve ter o homem, diz:
oração. Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo bem. Pequenos dissabores que estejam atingindo você são convites a reexame dos empecilhos que enchem a estrada da sua vida.
Pelo fruto se conhece a árvore
“Os frutos refletem o que está em nosso interior”
Jo 15
As videiras crescem em toda a Palestina. Todo ano, os agricultores podam os ramos para que as árvores produzam frutos de alta qualidade. O ramo que não dá fruto é considerado inútil e as videiras improdutivas são radicalmente cortadas. Os galhos cortados são destruídos, pois, não servem para nada. O antigo testamento representa Israel como a videira de Deus. Por isso ela se tornou um símbolo da nação de Israel. Jesus afirmou que Ele era a videira verdadeira, usando a planta e seus ramos como uma analogia para mostrar que o cristão deve permanecer nele. Os ramos não possuem nenhuma fonte de vida em si mesmos, mas recebem a vida da videira.
Quando estamos na posição de ramos vemos que passamos por estágios como qualquer outro ser vivo, muitas vezes por metamorfoses. Passamos por ventos que derrubam nossas maravilhosas folhas, passamos por secas, tempestades. Somos podados pelas mãos do agricultor. Mas ainda assim, devemos permanecer junto à videira que representa o nosso Deus. Ainda que tudo venha a doer muito, podemos confiar e descansar na sombra de suas asas. Ele cuida de nós, nos ama como nenhuma outra pessoa amará, mas, temos o livre arbítrio de querermos permanecer nele ou confiar no nosso próprio braço e força.
Nosso íntimo passa por diversas mudanças, quantos sentimentos, emoções, tristezas e alegrias, estão escondidas dentro de nós, pois somos como os galhos que estão expostos, as coisas do íntimo refletem no exterior, por mais fácil que seja disfarçarmos uma situação, um conflito.
Chegará um instante que o seu exterior refletirá o que está em seu íntimo, trazendo para a luz a real necessidade do seu coração, sua real situação. O tempo pode passar, mas a Palavra de Deus nos diz: “[...] pelo fruto se conhece a árvore [...]” (Mt 12.33-37), não se preocupe se começar vir à tona suas reais necessidades, suas emoções tão tenebrosas, suas motivações que o fazem conquistar tantos objetivos em sua vida.
A poda chegará! Prepare-se para ser transformado, para subir mais um degrau, Deus nos ama de tal forma que nunca nos deixa cair no nosso conceito natural, nos faz ser sempre como Ele quer! Para darmos grandes frutos precisamos antes ser tratados, como o processo de uma plantação, prepara-se a terra, planta-se a semente, rega, aduba, cresce, vem a poda, perde-se folhas, e assim está pronto para dar bons frutos. Ele não deseja que sejamos um ramo aleijado na fé, mas vivo! Muitas árvores têm dado frutos lindos, exteriormente agradam aos olhos humanos, mas quando esse fruto é partido vemos que ele está podre em seu interior, está preto, bichado! Como estão os seus frutos? Muitos ramos estão sem vida, porque não estão mais na videira verdadeira que traz vida e mudança. Se você tem dado frutos, mas esses não têm permanecido, é porque estão sem vitaminas, estão bichados, estão fracos, o problema não está nos frutos e sim nos ramos!
Como conhecemos a Deus?
Como nós conhecemos a Deus? Só existe uma maneira de conhecer a Deus que é através de Jesus, o único e vivo caminho que nos conduz ao Pai.
Texto de Asaph Borba (transcrito aqui para este blog)
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios. Salmos 90: 12
Queridos, percebo com esse texto que os nossos dias são contados como legado, alguma coisa eu deixamos, ou que plantamos. E ficou bem claro que esse dia-a-dia tem que ser feito com sabedoria para podemos então tornarmos sábios, portanto, a medida que o tempo passa temos que ser mais sábios, para isso precisamos investir o nosso tempo em coisas que trás a nós algum tipo de sabedoria, algum tipo de conhecimento, se não for assim aquele dia parece não ser contado, houve uma espécie de estacionamento.
Já li centenas de livros de ficção científicas, principalmente quando tinha algum tempo livre. Nesses livros, nunca encontrei nada que me dissesse o que fazer com o meu tempo, nunca fui confrontado com a perda de tempo que temos no nosso cotidiano. Nas coisas de ficção que leio o que nunca se concretizou: foi famosa MÁQUINA do TEMPO. Além do “sonho” de um futuro distante, ou regressar milhões de anos, a volta ao passado nos ajudaria a corrigir determinadas ações e falhas acontecidas que as consideramos desastrosas. Falhas passadas lançam sobre nós dois desafios angustiantes: O primeiro, a consciência de que poderíamos ter feito melhor, ou evitado a “mancada” pela qual nos culpamos repetidas vezes. O segundo incômodo é a conseqüência prática, resultado da perda. Infelizmente, a tal máquina do tempo não está a nossa disposição. Então parece impossível corrigir o erro profissional, o investimento equivocado, a palavra dita na hora errada, ou a escolha que não deu em nada. Nesses casos, precisamos mudar nosso enfoque, entender que a vida é ÚNICA e que ninguém pode evitar todas as “coincidências” e caminhos cruzados que surgem diante de nós. Lamentar erros passados, e ficar presos a eles, irá tão-somente fragilizar nosso hoje e diminuir o POTENCIAL FUTURO.
Porém, muitas falhas passadas podem ser transformadas em algo BOM, se nos dispusermos a trabalhar sobre elas no agora. Isso é uma notícia boa! Então, vamos ver o seguinte: Temos que aprender com nossas falhas para mostrar inteligência, e aprender com os erros alheios para mostrar sabedoria, motivo pelo qual o salmista Davi afirma: "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios". (Salmos 90: 12). Se para nós os erros e descuidos passados parecem algo impossível de mudança – e irão comprometer nossa vida com o um todo -Deus que tudo pode, afirma que devemos esquecê-los, pois Ele tem algo melhor e completamente novo a nos oferecer daqui pra frente: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova; agora está saindo à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”. (Isaias 43:18-19).Vamos recomeçar do “hoje”, deixar o que passou - pois não é mais real, são somente lembranças - e construir, com o apoio de Deus, algo novo e melhor, afinal somos mais sábios pelo que já vivemos.
Rev. Valter Serafim
Queridos, a bíblia nos revela o Poder da oração. Muito de nós ainda não sabemos usar a oração com eficácia, mas, isso não tira o Poder que ela têm. Os exemplos que experimentamos na bíblia mostra que uma pessoa que vive pelo Poder da oração é capaz de coisas surpreendente. Infelizmente não se utilizamos dessa “ferramenta” que Deus nos deu com a devida propriedade.
O Rei Zedequias experimentou este Poder, conforme registra o capítulo 37 de Isaías. Veja vocês que na história desse capítulo (e no anterior também), conta que tanto Isaías quanto Zedequias oraram pelo seu povo enquanto os povos vizinhos eram dizimados pelos assírios. E Rei assírio envia carta ao Rei Zedequias dizendo que faria com ele e com o seu povo o que ele já tinha notícias que havia feito com os povos vizinhos.
Os assírios vinham conquistando todos os povos nas proximidades de Judá e disse com todas as letras que o objetivo era conquistar Judá. E por isso caminhava e direção a ela. Enquanto caminhava íam conquistando todas as terras pelo caminho, e o Rei Zedequias tendo notícia do acontecido, até que levou o caso ao profeta do Senhor Isaías, o profeta disse para ele não temer que o Senhor Deus daria a ele essa vitória e nem iria precisar lutar. Um dia o Rei assírio mandou uma carta para o Rei Zedequias dizendo que a sua vez estava por chegar e desafiou o Deus de Zedequias e seu povo. O Rei pegou a carta e apresentou a Deus em oração e disse: “Senhor, ele desafia a mim, ao meu povo e blasfema contra Ti…” . Obviamente, você poupar vocês de dizer o que aconteceu, mas o fato é que o Rei de Judá não precisou nem lutar. Não sujou se quer as suas mãos e o seu solo de sangue. A luta se deu no terreno do próprio assírio e não foi com a tribo de Judá. Pois, enquanto ele caminhava em direção a Judá, na ânsia de conquistar o povo de Deus, esqueceu a sua própria cidade que acabou sendo invadido e eles tiveram que voltar para cuidar da sua própria cidade (agora devastada), e ali lutaram e perderam a batalha.
Duas lições eu tiro deste texto: A primeira é que a oração pode vencer um exército poderoso e derrubar todos os seus valentes sem mesmo precisar lutar, pode ela todas coisas, por isso apóstolo Paulo nos garantiu que: “ Tudo posso naquele que me fortalece…” ele conhecia o poder da oração. A outra lição é que as vezes o inimigo tem tanta sede de nós que esquece até mesmo o Deus que nós servimos, e por isso fica desguarnecido e fragilizado permitindo tremendas derrotas dignas de vergonha.
Quero que saiba que orar é sempre a melhor e maior arma que temos ao nosso favor. Ore por tudo, com tudo, e por todos. Faça da sua oração um estilo de vida, viva em oração. Tenha intimidade com o mestre pois Ele que ter intimidade contigo. Fale pra Deus aonde o calo dói, mostra as suas dificuldades, suas dores, seus desafios, mostre pra Ele o quanto é importante Ele te ouvir. Faça de suas orações momentos de quebrantamento. Pare, por favor, com as orações mecânicas, se não pode perder um tempo em comunhão com Deus, não é merecedor e digno Dele. Não se esconda atrás das suas desculpas, elas apenas mostram que não quer ter intimidade com Deus porque isso exige renúncia, compromisso, comprometimento, entrega, granditão, humildade, paciência, loganimidade, etc…
Alerto a você que a bíblia diz que: “Sem mim nada podes fazer…” não tente com as suas próprias mãos a dor pode ser grande, não abandone o seu intelecto use ele a seu favor, não abandone sua maturidade e experiência, use na sua intimidade com Deus.
Estou aqui falando para que você receba de Deus o melhor, pois sabemos ainda está por vir.
Um forte abraço e um grande beijo à todos.
Tenho percebido que estão mudando o foco das pessoas que buscam uma vida espiritual mais intensa. O que muito me alegra, afinal, as pessoas buscam na Igreja experiência com Deus, amor e atenção. Neste sentido manter a vida espiritual em dia tem sindo uma constante na vida das pessoas. Como ter experiência com Deus é uma coisa tremendamente vaga, poderíamos definir melhor a "tal experiência com Deus". Essa é a grande questão para nós! No texto que fala da parábola do fermento, Jesus diz está revelando coisas ocultas. Percebo que o mistério é revelado na caminhada com Ele, e por isso a "tal experiência" é apresentada a medida que caminhamos com Deus. E assim, vamos O conhecendo melhor. Ao conhecê-lo nos apaixonamos, e começamos a sentir que vale a pena andar com o Mestre. Com isso, resumi que para se ter experiência com Deus, temos que participar das coisas de Deus. Todavia, existem pessoas que querem ter experiências com Deus sem aproximação. Querem ter experiência com Deus, mas não O buscam devidamente todos os dias. Precisam deste encontro com Deus para terem as suas próprias experiências, todavia, não aparecem para os encontros. Ah que pena! Como poderia ter sido bom hoje! Quem sabe no próximo encontro.
Deus tem sempre algo pra nos doar, e acontece nas experiências que temos com Ele. Quando falo em doar, não estou aqui dizendo que Deus está dispostos a lhe dar coisas, Ele quer preencher você com que lhe falta, e para isso, ele precisa lhe trazer algo novo. Ele faz isso sempre nos seus encontros. Por isso queridos, pense muito antes de trocar Deus pelos prazeres profanos, quem sabe um encontro com Jesus pode lhe trazer uma vida nova e cheia de alegria e Paz, coisas que os prazeres não coseguiram nos dar. Afinal, é Ele quem conduz as vidas daqueles quem O amam. Seja feliz e compartilhe a sua vida com Deus e especialmente procure uma Igreja, faça parte dessa comunhão, receba desta unção, e você terá encontros, ops experiências com o seu Deus.
Vou aproveitar para compartilhar coisas que só amigos compartilham. Eu especialmente tive essa experiência com um grande amigo Pastor Anderson Bravo. Eu estava vivendo um momento de angústia com relação as coisas da minha vida profissional e ele nem sabia, então um dia ele me ligou e disse ter lido um livro que o tempo todo ele pensou em mim. Então, disse que iria me dar o livro de presente. Um belo sábado ele me trouxe o livro e li todo no mesmo sábado, aliás, se me permite, devorei o livro. O livro é "O faxineiro e o executivo". Falou do momento em que eu estava vivendo e exatamente um encontro entre um executivo e o faxineiro da sua empresa. Ali, o Bob apresenta uma grande lição de apenas 6 diretrizes (eu pretendo seguí-las), e assim o livro discorre com as vidas dos dois amigos e suas experiências. Fantásticos os acontecimentos. E ali eu pude ter a minha experiência com Deus que o tempo todo falava comigo atraves daquela palavras ditas. Quero agradecer ao meu amigo por me proporcionar tão alegre e fértil experiência, que nem ele sabe o quanto foi importante pra mim.
Temos que aprender a levar a vida com mais leveza, menos peso, mais alegria, bom humor, e curta como se fosse o seu melhor dia.
Fiquem com Deus e vamos curtir juntos por aqui.
Bjs à todos.
Queridos, como sabemos, as palavras que usamos no nosso dia-a-dia geram acontecimentos, formam gestos, estimulam , cuidam, tratam, mexem com nossos sentidos e sentimentos, trabalham em nossas intranhas, produzem resultados significativos em nossas vidas. Portanto, temos que procurar ter palavras incentivadoras, palavras de ânimo, para fortalecer a nossa caminhada e de quem caminha conosco. Existem palavras que fazem uma profunda diferença em nós, que mudam nossa história e por aí vai. O problemas é quando começamos usar as palavras para ofender, distratar, desmerecer, etc… Quando fazemos isso machucamos e geramos feridas que marcam e ficam nas nossas vidas. Não perca o seu tempo destruíndo, procure construir, lembre-se que o mesmo tempo e energia que gasta para construir, e a mesma para construir, portanto, é apenas uma questão de escolha.
Existem palavra que são tremendamente propulsora, que nos empurram para frente e nos jogam pra cima e se focamos nos seus significados as mudanças acontecem. Vejam vocês as palavras: Propósito, princípio e Objetivo. A priori parecem apenas palavras que caberiam em um texto bem elaborado, ou quem sabe apenas enriqueceriam o vacabulário.
Podemos encarar o propósito como um plano, ou um planejamento para se alcançar um obejeito, mas para isso temos que ter princípio. Essas palavras geram sentimentos que andam juntos, então, não são apenas palavras, são sentimentos traduzidos em palavras. Eu creio que tudo começa com um objetivo. Você traça um objetivo e em seguida começa a observar as formas de alcançá-lo, quando começa traçar planos, observa os pós e contras para se proteger, o bom e velho swot, que sempre funciona. Você precisa saber quais os pontos fortes, quais os fracos, as oportunidades e cria meios de atingir essas oportunidades. Mas, sinceramente, não há como fazer isso sem levar em conta que tudo na vida é baseado em princípios, não podemos sair por aí detonando os princípios pré-existentes, não podemos fazer do nosso jeito. Temos que respeitar as bases, a ética e a Moral. Quando não respeitamos princípios e os limites dos outros, estamos aflingindo leis da natureza; quando não deixamos o outro se expressar, estamos aflingindo princípio; quando não respeitamos o diálogo, estamos destruíndo oportunidades; quando a idéia do outro não nos interessa, estamos ferindo pessoas; quando fazemos pouco caso dos outros ou de grupos, estamos excluíndo e descriminando; quando desrespeitamos Leis, estamos sendo desobedientes. Tudo que lemos nos noticiários são princípios que não foram respeitados, essa é razão de vermos policiais envolvidos em crimes absurdos, politicos corrúpitos, juristas em meio falcratruas; líderes egoístas e egocêntricos; motoristas indelicados e mal educados; e por aí vai…
Imagino que se o caráter de Jesus fosse implantado em todo mundo, eu não estaria aqui escrevendo sobre essas coisas. Felizmente, sou um agente de Deus e arauto do Senhor! Preciso denunciar determinados vícios de sistema. Mas, o duro mesmo é que vez por outra sou pego fazendo exatamente as mesmas coisas que condeno. Paulo, Paulo, como fazer para não fazer? Só Jesus é capaz de responder essa pergunta, e ele sabe que eu tento mais não consigo.
Beijos à todos humanamente falando.
Até amanhã.
Queridos, li um relato enorme do sofrimento de Jesus momentos antes de sua morte. Este relato foi feito por um médico o que dá propriedade ao escrito. Enquanto lia o texto fui sendo tomado por um tremendo sentimento de pesar o horror, em breves minutos pensei muito em não colocar esse texto no blog dado o choque que ele provoca. Todavia, eu e você temos que entender de verdade o que aconteceu com Jesus em seus últimos momentos de vida terrena, para lembrarmos do que o mestre passou por mim e por você. Quem sabe depois de ler esse texto você não faça um breve exame e veja o quanto tens feito por Ele. Encarem todo este relato médico com atenção, não se trata de uma análise bíblica do acontecimento, mas sim de uma análise contemporânea, sujeita a dados fictícios.
“Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.
Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.
Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.
Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.
Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.
Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.
Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio.
A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.
Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.
Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem.
A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés.
Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”. Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre. Em meu lugar e no seu.”
Hoje eu deixo esta reflexão para a eternidade. Não crucifiquem mais Jesus, chega de sofrimento e dor.
Que Jesus nos abençoe hoje e sempre.
Olá queridos, existem sentimentos ou dons que usamos contra nós mesmos. São dádivas que Deus nos dar e nós vamos administrando sem disciplina, ou sem cuidado, em alguns momentos usamos contra o próximo, e por aí vai.... Isso é tremendamente nocivo porque vai rompendo princípios, destruindo conceitos e nos colocando em situação, quase sempre de solidão.
Veja por exemplo que Deus nos dá uma maravilhosa inteligência e capacidade de pensar e agir, e muitas vezes essa nossa própria inteligência nos transforma em pessoas prepotentes e totalmente sem amor.
Em outra situação nos aparentamos humildes, essa pseudo-humildade que as vezes demonstramos se não for feita com o seu devido amor e genuinidade, estamos sendo hipócritas com nós mesmo e com os outros. Humildade é um sentimento lindo e de pureza, mas se for usado por interesse próprio ou à espera por algo, a hipocrisia toma conta de nós.
As vezes somos pobres de espíritos, tentamos mostrar o que não somos, e isso faz de nós pessoas orgulhosas, pessoas que faz uma imagem de si que sabe que não são. Como é pobre isso e faz desses orgulhosos um mecanismo que vai matando por dentro e nos afastando do nosso verdadeiro eu. Que pena! Poderíamos ser nós mesmos. Quanto iríamos lucrar com isso?
No caminhar da nossa vida temos diversas oportunidades de praticar a justiça e demonstrar com isso o verdadeiro amor, isso seria tão implacável se agíssemos assim. Mas, a verdade é que praticamos conveniência ao invéz de justiça e isso faz de nós verdadeiros injustos.
Quando temos autoridade ou pessoas sobre o nosso comando nos revestimos desse poder para nos tornar tirano. Penso, sinceramente, que pessoas assim não são dignas da autoridade que lhes foi dada. Falo isso para qualquer autoridade. Não pense vocês que isso acontece apenas nas nossas vidas profissionais, acontece a todo instante, a toda hora e em todo lugar.
O trabalho que é uma benção de Deus pra nossas vidas quase sempre nos transforma em escravo, por conta de pessoas ambiciosas, cujo o único objetivo é ganhar e nada mais interessa. E quando fazemos este mesmo trabalho sem amor e sem prazer enganamos aos nossos contratantes e a nós mesmos.
Algumas vezes tentamos ser dócil e fazemos isso de maneira tão sem cuidado e tão indisciplinada que nos colocamos em situação servil. Ser dócil, não é ser bobo; não é aceitar tudo; não é ser subserviente e bajulador; não confunda os sentimentos, pelo amor de Deus.
Quando projetamos algo pra vida e temos êxito, o sucesso nos torna arrogante. Isso é totalmente sem propósito e pequeno para tantas e tão brilhantes coisas que estamos prestes à conquistar. Sou capaz de dizer que essa atitude tira de nós novos sucessos iminentes. E nos transforma em pessoas egoístas.
A riqueza que conquistamos ao longa das nossas vidas torna-nos ávaros. Quantas pessoas assim você conhece? Quantas pessoas assim você viu mudar drasticamente? - Um dia desses encontrei um amigo que jogou futebol comigo na mocidade, ele estava num carro bem bonito e confortável. Parei para falar e ele parou para falar comigo, mas, sinceramente, melhor que não tivesse parado, assim, eu manteria aquela imagem do meu velho e bom amigo.
As vezes queremos aplicar aos outros as leis que na verdade deverias ser aplicadas contra nós. Quando agimos assim estamos nos transformando em alguém perverso. Somos perversos quando julgamos!
A beleza que Deus nos deu em algumas pessoas as tornam fútil. Usam a beleza para apresentar superioridade, usam para esnobar. Pobre, muito pobre. Não tenho nada contra a ser belo, mas saiba que isso não é absolutamente nada, não representa nada, nada mesmo!!!
Quando praticamos a fé sem amor somos fanático. A oração sem amor nos faz falso. A cruz sem amor é tortura. Na verdade uma vida sem amor, não tem sentido pois viver é aprender amar e praticar o amor conforme o ensinamento que o mestre Jesus nos ensinou. Jesus soube lidar com todos esse sentimentos sem precisar transformá-los, faça você o mesmo e vamos praticar todos com amor.
Um grande beijo e até amanhã.
Olá queridos, que Deus nos abençoe mais uma vez como sempre o fez. Estou aqui para falar de algo que tem me deixado perplexo, algo que todos nós estamos sendo envolvidos e nem notamos. Estamos vivendo uma grande e tremenda mudança da forma de encarar o evangelho do Senhor. Sou um portador da mensagem genuína do Senhor e nem por isso posso me deixo levar pelos os tão chamado modismos.
O tempo é tão curto para alcançar as ovelhas e tem gente que para ganhá-las está valendo tudo. Vamos fazer o que quiser e puder para ganhá-las. Já temos cultos que viraram shows, altar e pulpitos que se transformaram e palco, até bloco de carnaval aqui no Rio de Janeiro, que inclusive sai as ruas nos dias de carnaval. E dizem que essa estragéia tem trazidos muita gente pra Jesus. E, pior que eu não duvido disso, tenho que certeza que traz mesmo.
Quando chamamos um levita pra cantar na nossa Igreja, estamos contratando um artista, com contrato e tudo, e em alguns casos com uma extensa lista de camarim. Eu sinceramente, creio que sair da qualidade de levita para se transformar em artísta é descer muito, depois de ser um levita vira um artísta? Por que será se submetem a tamanha queda de estágio?
Tem líderes que o interesse pela quantidade é tão grande que aceita o que for necessário para ter seus cultos cheios. E, vamos combinar, o culto cheio é uma maravilha mesmo, quando vejo aquela Igreja cheia e aqueles olhares todos sedentos de uma palavra, me dá uma alegria tremenda, mas pra quê serve mesmo Igrejas cheias? Deixa eu tentar me lembrar. Será que é para cuidarmos do rebanho do Senhor? Ou para falar em uma conversa informal da quantidade, e sermos estatísticos.
Deixa eu falar para que serve Igreja cheia. O propósito de Deus colocar pessoas nas Igrejas é para elas serem cuidadas e tratadas nas sua mais diversas feridas. Para receber a única mensagem de esperança que temos. Para direcioná-las ao caminho eterno seguindo o estilo de Jesus, como o bom Pastor.
Queridos, Jesus tinha um grande público, mas poucos seguidores. Existem Igrejas lotadas de pessoas que nem querem ser ovelhas preferem ser enganadas e vão enganando. O nosso Bom Pastor não fala para agradar, fala para consertar, apenas para aqueles que querem ser verdadeiros díscipulos e querem compromisso com Deus. Tem muita gente perdendo tempo dentro da Igreja, e os pastores sabem disso e não as alertam com medo da baixa em suas estatísticas. Temos que aprender a caminhar na missão de Cristo e chorar com os que choram; conhecer pelo nome; é conhecermos profudamente; evitar que os irmãos sejam atingidos, caso sejam, tratar as feridas; suprir as necessidades uns dos outros e alimentá-los com a Palavra de Deus; produzir a Palavra de vida e eterna uns aos outros com amor e esperança; ajudar a conduzir ao caminho que nos leva a vida eternal. Não podemos mais iludir as pessoas deixando andarem por onde querem. Precisamos proteger os nossos irmãos da fé, ao invés disso, estamos falando mal uns dos outros, temos que parar com isso. A nossa maior virtude será aprender a defender os nossos irmãos, entrando na frente se preciso for, como fez Jesus no momento da sua prisão no getsameni.
Pensem nisso, não transformem os cultos em shows, não transforme nossas orações como um papo informal, não façam os altares e púpitos virarem palcos. Vamos trabalhar para cuidar de gente a alcança-las para o Senhor com o poder da sua palavra. Não faremos isso de qualquer maneira e nem precisamos pra isso copiar o mundo, deixem o próprio mundo se copiar.
Sei que foi dura a palavra que trouxe, mas: “nem só de pão viverá o homem”.
Um grande beijo à todos e até manhã
Eu li um texto sobre frutos que gostei muito e resolvi transcrevê-lo aqui.
"As videiras crescem em toda a Palestina. Todo ano, os agricultores podam os ramos para que as árvores produzam frutos de alta qualidade. O ramo que não dá fruto é considerado inútil e as videiras improdutivas são radicalmente cortadas. Os galhos cortados são destruídos, pois, não servem para nada. O antigo testamento representa Israel como a videira de Deus. Por isso ela se tornou um símbolo da nação de Israel. Jesus afirmou que Ele era a videira verdadeira, usando a planta e seus ramos como uma analogia para mostrar que o cristão deve permanecer nele. Os ramos não possuem nenhuma fonte de vida em si mesmos, mas recebem a vida da videira.
Quando estamos na posição de ramos vemos que passamos por estágios como qualquer outro ser vivo, muitas vezes por metamorfoses. Passamos por ventos que derrubam nossas maravilhosas folhas, passamos por secas, tempestades. Somos podados pelas mãos do agricultor. Mas ainda assim, devemos permanecer junto à videira que representa o nosso Deus. Ainda que tudo venha a doer muito, podemos confiar e descansar. Ele cuida de nós, nos ama como nenhuma outro amará, mas, temos a nossa escolha se querermos permanecer nele ou confiar no nosso próprio braço e força.
Nosso íntimo passa por diversas mudanças, quantos sentimentos, emoções, tristezas e alegrias, estão escondidas dentro de nós, pois somos como os galhos que estão expostos, as coisas do íntimo refletem no exterior, por mais fácil que seja disfarçarmos uma situação, um conflito.
Chegará um instante que o seu exterior refletirá o que está em seu íntimo, trazendo para a luz a real necessidade do seu coração, sua real situação. O tempo pode passar, mas a Palavra de Deus nos diz: “[...] pelo fruto se conhece a árvore [...]” (Mt 12.33-37), não se preocupe se começar vir à tona suas reais necessidades, suas emoções tão tenebrosas, suas motivações que o fazem conquistar tantos objetivos em sua vida. A poda chegará! Prepare-se para ser transformado, para subir mais um degrau, Deus nos ama de tal forma que nunca nos deixa cair no nosso conceito natural, nos faz ser sempre como Ele quer! Para darmos grandes frutos precisamos antes ser tratados, como o processo de uma plantação, prepara-se a terra, planta-se a semente, rega, aduba, cresce, vem a poda, perde-se folhas, e assim está pronto para dar bons frutos. Ele não deseja que sejamos um ramo aleijado na fé, mas vivo! Muitas árvores têm dado frutos lindos, exteriormente agradam aos olhos humanos, mas quando esse fruto é partido vemos que ele está podre em seu interior, está preto, bichado! Como estão os seus frutos? Muitos ramos estão sem vida, porque não estão mais na videira verdadeira que traz vida e mudança. Se você tem dado frutos, mas esses não têm permanecido, é porque estão sem vitaminas, estão fracos, o problema não está nos frutos e sim nos ramos!"
Fiquem na Paz de Deus e reflitam sobre o que foi aqui colocado e faça a sua parte.
Um grande beijo à todos e até amanhã se Deus quiser.
