Olá queridos, esta experiência de estar aqui todos os dias com vocês, têm sido pra mim algo bem gratificante. Tenho recebido muitos e-mails que mostram que de alguma maneira este blog tem dado resultado. A única coisa que me cabe aqui é um profundo agradecimento à todos vocês que permitiram essa grande benção.
Hoje, gostaria de falar um pouco de um sentimento que não é bem vindo, porém, muito usado e praticado, e até muito comum. Falaremos do egoísmo. Observe que ontem falamos sobre solidão e me parece que um sentimento puxa o outro. Esse sentimento, em geral, é transformado em hábito ou a atitude de uma pessoa que acaba colocando os seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento dos demais. Neste sentido, é o antônimo de altruísmo. Ocorre que por agir assim, parece que o mundo gira ao seu redor e nevaga na sua onda. Me parece claro que a vida não é assim, temos que apreder a dar espaços e repeitar espaços, pessoas são sempre um recipiente de sentimentos e nesse sentindo é muito difícil viver ou conviver com pessoas que só pensam em si. Esquecer que somos um ser social ou sociável, é negar a nossa própria existência e por que não dizer a nossa própria essência.
O egoísta, por transformar esse sentimento em hábito, acaba aflorando o ego e começamos a nos achar melhores que os outros, o que desperta o que chamamos de egocentrismo, que caracteriza-se pela fantasia de imaginar que o mundo gira em torno de si, tomando o eu como referência para todas as relações e fatos. A pessoa egocêntrica é egoísta, no sentido de que não consegue imaginar que não seja ela a prioridade no mundo em que vive. Como o egocentrismo é próprio da infância, como passagem para que a criança possa aprender a noção de referência a partir do eu, entendo que manter-se no egocentrismo é o mesmo que não crescer. Por esse silogismo me permite afirmar que pessoas egocêntrica em geral são infantis.
Existe uma controvérsia se o egoísmo é da natureza humana ou um hábito adquirido, uma espécie de vício. Uns dizem que é um hábito adquirido e outros afirmam que é genético como o naturalista Richard Darwkins. O fato é que, o egoísmo nos coloca em solidão por nos tornar uma pessoa insociável. Um estudo feito pela Universidade de Stanford que diz que toda pessoa egoísta, é ou será um depressivo ativo ou não. A conclusão que o estudo chega é bastante natural, pois afirma que o egoísta acaba não conseguindo fazer as coisas a sua maneira, pois isso não é possível a nenhum ser humano, por não conseguir, enche o coração de fustrações, tristezas e derrotas, e isso constrói um sentimento de perda muito grande o que faz dessa pessoa refén de suas derrotas que é um princípio para a depressão.
Creio que notaram que a preocupação desse blog é sabermos lidar com sentimentos que destrói nosso interior, naturalemente nocivos a vida humana. Essa preocupação existe pela fato de que precisamos aprender a lidar e controlar todos esses sentimentos que invadem nossos corações sem mesmo ter autorização. Muitos deles verdadeiras armadilhas que necrosam o nosso interior.
Vamos ter cuidado e disciplina com a nossa vida para não ser pegos com essas supresas, nem sempre agradáveis, que detonam com o nosso bom humor. Aprenda a repartir e dar espaços para que outros se desenvolvam ao seu lado. Participe da vida dos outros e permita que outros participe da sua. Faça disso o seu maior tesouro, construa a sua vida como um quebra cabeça onde há espaço pra todas as peças.
Fiquem com Deus e fiquemos juntos em comunhão.
Até amanhã e beijos à todos.
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